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Escritores de Andaraí-ba

Posted by IRAPOÃ CARSIL on sexta-feira, abril 30, 2010 in
Herberto Sales:

Herberto Sales (H. de Azevedo S.), jornalista, contista, romancista e memorialista, nasceu em Andaraí, BA, em 21 de setembro de 1917. Foi eleito em 6 de abril de 1971 para a Cadeira n. 3, sucedendo a Aníbal Freire da Fonseca, e recebido em 21 de setembro de 1971, pelo acadêmico Marques Rebelo.

Filho de Heráclito Sousa Sales e Aurora de Azevedo Sales. Fez o curso primário em sua cidade natal, e o curso ginasial (abandonado no 5o ano) em Salvador, no colégio Antonio Vieira, dos jesuítas. O professor Agenor Almeida descobriu-lhe, numa prova, a vocação literária, chamando para isso a atenção do padre Cabral, que por sua vez foi o descobridor, alguns anos antes, no mesmo colégio, da vocação literária de Jorge Amado. Abandonados os estudos, voltou para Andaraí, onde viveu até 1948. Com a publicação, em 1944, de Cascalho, seu romance de estréia, projetou de impacto o seu nome nos meios literários do país. No Rio de Janeiro, para onde então se transferiu e residiu até 1974, foi jornalista militante, com atividade nos "Diários Associados", de Assis Chateubriand, na área da revista O Cruzeiro da qual foi assistente de Redação, na melhor fase desse famoso órgão da imprensa brasileira. Exerceu o cargo de diretor de outras unidades da mesma empresa, inclusive de sua editora de livros. Em 1974 mudou-se para Brasília, onde foi por dez anos diretor do Instituto Nacional do Livro, e, por um ano, assessor da Presidência da República, sob José Sarney. A partir de 1986, por quatro anos, residiu em Paris, servindo como adido cultural à Embaixada brasileira. Regressando ao Brasil, fixou residência em São Pedro da Aldeia, onde leva vida isolada, de auto-exílio, o que deu motivo a ser chamado, em artigo de Josué Montello, "O Solitário de São Pedro da Aldeia". É casado com Maria Juraci Xavier Chamusca Sales e tem três filhos: Heloísa, Heitor e Herberto.

Obras: Cascalho, romance (1944); Além dos marimbus, romance (1961); Dados biográficos do finado Marcelino, romance (1965); Histórias ordinárias, contos (1966); O sobradinho dos pardais, infanto-juvenil (1969); O lobisomem e outros contos folclóricos, contos (1970); Uma telha de menos, contos (1970); O Japã experiências e observações de uma viagem, notas de viagem (1971); A feiticeira da salina, infanto-juvenil (1974); A vaquinha sabida, infanto-juvenil (1974); O homenzinho dos patos, infanto-juvenil (1975); Armado cavaleiro o audaz motoqueiro, contos (1980); Einstein, o minigênio, romance (1983); Os pareceres do tempo, romance (1984); O menino perdido, infanto-juvenil (1984); A volta dos pardais do sobradinho, infanto-juvenil (1985); A porta de chifre, romance (1986); Subsidiário, memórias (1988); Na relva da tua lembrança, memórias (1988); Andanças por umas lembranças (Subsidiário 2), memórias (1990); O urso caçador, infanto-juvenil (1991); Eu de mim com cada um de mim (Subsidiário 3), memórias (1992); Rio dos morcegos, romance (1993); As boas más companhias, romance (1995); Rebanho do ódio, romance (1995); A prostituta, romance (1996).

Herberto de Azevedo Sales faleceu no dia 13 de agosto de 1999, no Rio de Janeiro. Seu corpo foi velado no Salão dos Poetas Românticos, na Academia Brasileira de Letras. Seus restos mortais estão no Mausoléu da ABL, no Cemitério São João Batista.






Fernando Sales:

Fernando Sales (F. de Azevedo S.), poeta, crítico, ensaísta, redator, conferencista, membro da academia car. de letras, academia de letras BA, nasceu em Andaraí, BA, a 9 de junho de 1921. Filho de Heráclito Sousa Sales e Aurora de Azevedo Sales.
Publicou as seguintes obras:

Aspectos da vida e Obra de Afrânio Peixoto(1988)  Cancioneiro da Barra(1973)   Cantos e (re)cantos de Ilhéus   (Poesia 1984) Declaração de Bem-querer a São Jorge dos Ilhéus (Poesia 1981) Encontro na Academia de Ilhéus (1985) Evocação de Lençóis e Outros Poemas  (Poesia 1945) Garimpo do Diamante na Prosa de Ficção Brasileira (Crítica, teoria e história literárias  1968)  Havia Luar na Madrugada (Outros 1989) Lençóis: Coração Diamantino da Bahia (Outros 1974) Mapa Histórico e Poético da Comarca do Andaraí  (Crítica, teoria e história literárias  1988)  Memória de Ilhéus (Crítica, teoria e história literária 1981) Nascença, apogeu e encanto de Horácio de Matos   (Crítica, teoria e história literárias   1983)  Névoa Sobre a Terra (Poesia 1984) Novenário (Crítica, teoria e história literárias 1987) Roteiro Sentimental Das Palavras Diamantinas (Poesia 1944) Sol na Estrada   (Poesia 1979) Três Poemas de Lençóis  (Poesia 1971)

Ângela Vilma:

                                                       
  Ângela Vilma nasceu no interior da Bahia, 
mais precisamente em Ubiraitá. Mudou- se para Andaraí, Chapada Diamantina em 1971, aos quatro anos. Filha de Terezinha Santos Bispo e Albino Desidério bispo, tendo como irmã (1 ano mais velha) Cláudia Maísa Bispo dos Anjos, Ângela sempre foi a mais tímida nas antigas brincadeiras femininas. assustada com as fotografias, saía cada vez mais tímida e assustada a cada foto tirada. Em 1986 começou a trabalhar como professora de datilografia.em 2001 começou a trabalhar em Paripiranga como professora de literatura. Até hoje, dedica sua vida a escrever sobre obras importantes do famoso escritor Herberto Sales, também nascido em Andaraí, Bahia, no dia 21 de setembro de 1917.Desde 2007, aos 39 anos, trabalha em uma universidade em Xique- xique, interior da Bahia como professora de literatura, mas mora em salvador desde 07 de agosto de 2004. Já publicou cinco livros: Poemas escritos na pedra, Beira- vida, Ela, João e o terno, a tessitura humana da palavra: Herberto Sales contista e Poemas para Antônio. Participou da coletânea Sete Faces (1996), juntamente com seis poetisas, amigas e colegas da Universidade. No período de 1997 a 1999, foi uma dos coordenadores das publicações literárias do Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Feira de Santana. Também participou das coletâneas Concerto lírico a quinze vozes (2004) e Tanta Poesia (2006).

Irapoã Carsil:

 
Irapoã Carsil (Irapoã Carvalho Silva) nasceu em Andaraí, BA, em 27 de Outubro de 1983. Filho de Jessé Soares Silva e Elizabete Carvalho Silva. 
Fez o ensino fundamental no Colégio Municipal de Andaraí na cidade natal e em 2002 a 2004 o ensino médio na Escola Agrotécnica Federal de Catu-Ba. Formou-se em técnico agropecuário. Trabalha na Coordenação de reflorestamento na COOGAN e no Sitio Diamond Brix na área de viticultura.
 
Começou a escrever aos 14 anos frases e poesias, algumas frases foram publicadas em jornais estudantis: Gazeta Estudantil( Colégio Municipal de Andaraí) e Folha verde( Escola Agrotécnica Federal de Catu). Em Janeiro de 2010 lança o seu primeiro livro, Caminhada em Poesia, pela editora CBJE - Camara Brasileira de Jovens Escritores- RJ. Participou da Antologia de poetas brasileiros contemporaneo Vol. 71 pela CBJE e a Antologia Tesouros brasileiros, Brasil - Egito, via Cairo.


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Livro Caminhada em Poesia

Posted by IRAPOÃ CARSIL on quinta-feira, abril 29, 2010 in
CONTINUANDO A VIVER


Existem momentos na vida que os
obstáculos fazem-nos cair em buracos!
Quando o buraco não é tão fundo,
em um esforço vindo de um pulo,
podemos pôr as mãos na superfície
e conseguir sair.
Mas, existem buracos de extrema
profundidade é quando precisamos
de ajuda e gritamos por socorro!
Surge o sentido de termos ao nosso
lado pessoas bem intencionadas,
que lhe jogam uma corda curta,
basta apenas pular, segura-la e
começar a subir.
Às vezes o cansaço o vence, você
tende fazer algumas tentativas,
demora em sair deste tipo de buraco.
Mas, aparecem pessoas ao seu redor
que além da boa intenção gostam
de você e jogam-lhe uma corda maior,
sua ponta há um nó, que faz surgir um
círculo onde você põe os pés e puxam-lhe
até a superfície.
Porém, o buraco continua como problema
em teu caminho.
Você retorna por força maior a esse
problema que é o próprio buraco.                                 
As pessoas que possuem um convívio                           
bem próximo a você constroem uma                            
escada, fazendo um vínculo ao fundo                           
do buraco á superfície.                                                 
Por conseguinte, você continua a cair,                     
porém, agora devido as ajudas destes
ficou mais fácil sair do buraco e em
menor tempo, no entanto não se livrou
de cair e deixar de sentir, mesmo que
em curto tempo, as dores e o amargo do
escuro frio da solidão do fundo do buraco.
Surpreendentemente, todos que o ajudaram
de diversas formas se juntam.
E ao redor do buraco você observa
família e amigos, deles fazem surgir o amor.
Somente o amor em si possui a sabedoria e o
poder de soterrar o buraco.
E quando você trilhar o caminho não mais
cairá em buraco algum!

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